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Ela




Título: Ela
Shipper: GSR
Gênero: Songfic
Classificação: Livre
Sinopse: Grissom descreve como é a mulher que ganhou seu coração.

*Fic baseada na música : She – Elvis Costello

Antes de começar a narrar minha história, preciso fazer algumas perguntas a você, leitor.
Você já esteve apaixonado alguma vez? Já sentiu um frio percorrer sua espinha, as mãos suadas, a boca seca, as pernas trêmulas, o coração acelerado, por apenas olhar de longe a pessoa amada? Já se sentiu como adolescente, embora já fosse maior de idade há muito tempo? Já amou tanto uma pessoa que chegou a pensar que ia enlouquecer? E por amá-la demais, tentou afastá-la de você, porque acreditava que você não era a pessoa certa para ela?Já se sentiu em meio a um complexo dilema: ceder aos desejos de seu coração ou seguir a sua razão? Se estas coisas já lhe aconteceram, na certa você, meu caro leitor, talvez irá me entender.
Creio que devo me apresentar. Seria injusto contar minha história, sem antes lhe dizer quem sou. Meu  nome é Gilbert Arthur Grissom e quero falar um pouco sobre mim. Na verdade quero abrir meu coração. Sou o supervisor do turno noturno de um dos melhores (para mim é o melhor) Laboratórios de Criminalística dos Estados Unidos: o Laboratório de Criminalística de Las Vegas. Trabalho nesse Departamento há aproximadamente vinte anos ou mais. Sempre me dediquei por completo ao meu trabalho. Sabe, nunca tive (e ainda não tenho) o costume de sair para festas ou coisa parecida. Para mim é muito mais prazeroso solucionar um caso ou se estiver de folga, ficar em casa resolvendo palavras cruzadas ou lendo um livro.
Também nunca fui de sair com o sexo feminino. Isso para mim era um sonho distante. Flertar, nem pensar. Nunca aprendi essa arte, tão pouco tive habilidade com as palavras para cortejar uma mulher.
Provavelmente você, meu caro leitor, não esteja entendendo onde quero chegar com tudo isso, porém lhe asseguro, de que se você tiver um pouco de paciência, todo esse mistério terá fim e tudo será explicado.
O que você precisa entender é que ocorreu uma mudança em minha vida. Não sei como, ou quando, ou porquê, isso não tem explicação. Eu que sempre prezei por minha privacidade e seguir meu senso de moral e ética, agora me vejo em meio a um dilema: devo ouvir os anseios do meu coração ou ouvir a voz da razão? Para simplificar as coisas, serei  direto: Estou apaixonado por uma subordinada.
Sim. Você ouviu direito. APAIXONADO. Eu no auge de meus cinqüenta e poucos anos estou apaixonado. Nunca imaginei que um dia iria me apaixonar. É claro que sempre sonhei com esse momento, mas nunca passou pela minha cabeça que seria dessa maneira. Lembra das perguntas que lhe fiz antes de começar a falar sobre mim? Bem, é exatamente assim que me sinto. O certo é que agora me vejo assim: escravo desse sentimento avassalador ao qual os homens chamam de amor. Sou um homem de meia idade que agora se vê preso nas garras da paixão. Confesso que isso me deixa assustado.
E você agora deve estar se perguntando: Quem é essa mulher que mexeu tanto com a cabeça de um homem, a ponto de lhe deixar confuso, sem saber o que fazer? Como ela é? O que tem de especial? Não se preocupe, que eu vou dizer:


Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer
Um traço de prazer ou de arrependimento
Talvez meu tesouro ou
O preço que eu tenho que pagar

Ela pode ser a música que o verão canta
Talvez o frescor que o outono traz
Talvez uma centena de coisas diferentes
No espaço de um dia

Ela pode ser a bela ou a fera
Talvez fome ou a fartura
Pode transformar cada dia em um paraíso
Ou em um inferno

Ela pode ser o espelho do meu sonho
O sorriso refletido no rio
Ela pode não ser o que parece ser
Dentro de sua concha

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão
Com os olhos tão pessoais e tão orgulhosos
Mas que não podem ser vistos
Quando choram

Pode ser o amor que não espera que dure
Pode vir das sombras do passado
Que eu irei me lembrar até o dia de minha morte

Ela talvez seja o motivo para eu sobreviver
A razão pela qual eu estou vivo
A pessoa que cuidarei através
Dos difíceis e imediatos anos

Eu, eu pegarei as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas minhas recordações
Para onde ela for, eu tenho que estar lá
O sentido da minha vida é ela

Para resumir, a mulher por quem me apaixonei, a mulher da minha vida, é tudo o que um dia sonhei. É uma mulher maravilhosa. Forte, destemida, batalhadora... Ela me entende com um olhar. Ela é antítese: é Fogo e água, alegria e tristeza; som e silencio. Ela me completa. Quando ela veio para cá atendendo um pedido meu, não cogitei que seria transformado. Mas ainda permanece em mim uma dúvida: como falar para ela dos meus sentimentos? Não acho que sou a pessoa certa para ela. Sou bem mais velho. Você consegue entender minha angústia, meu querido leitor? Perto dela, sou um homem completo. Longe dela, não sou nada. O sentido da minha vida é ela... ela... ela: Sara Sidle.

The End
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Sara : Você simplesmente não gosta de esportes.
Grissom : Eu gosto de baseball.
Sara : Baseball. Faz sentido! Toda aquela estatística...
Grissom : É um belo esporte...
Sara : Desde quando você se importa com beleza?
Grissom : Desde que eu te conheci!


2

E o tão sonhado beijo aconteceu!

Qual GSR que não ama essa cena?
 Eu amo e quando eu vi esse beijos pela primeira vez eu pireiiiiii!

Minha mana que nem gostava de CSI pirou e se converteu pra GSR hahahaha...


Então cheguei em uma conclusão!

O QUE A GENTE VER É CAPAZ DE FAZER MILAGRES CERTO?


QUAL A CENA QUE FOI CAPAZ DE TE DEIXAR COMO O GIF DO GREG ACIMA ↑ ?

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Título: A Dama de Vermelho
Shipper: GSR
Gênero: Songfic/Romance
Classificação: NC – 13
Sinopse: Grissom e Sara começam a namorar e têm seu primeiro encontro.

*Fic livremente baseada na música Lady in Red – Chris de Burgh

Ele estava ansioso. O grande momento estava chegando. Em pouco tempo se encontraria com ela. Olhou mais uma vez para a sua imagem refletida no espelho. Não estava mal. Os cabelos grisalhos estavam cuidadosamente penteados, a barba bem feita, a roupa impecavelmente alinhada. Trajava um terno preto com uma camisa vermelha por baixo,calça e sapatos também pretos conforme a ocasião pedia. E para completaruma colônia de fragrância suave. Queria agradá-la.
Custava a acreditar que aquilo fosse verdade. As vezes tinha de se beliscar para se certificar de que tudo não tratava de um sonho. Coforme os minutos iam passando, ele ficava mais nervoso. Sentia-se como um adolescente indo ao primeiro encontro com a namorada, embora ele já tivesse passado dos cinquenta anos. Era uma experiência nova para ele. Como comportar-se ante o primeiro encontro com sua namorada?
Ele riu do próprio pensamento. Namorada! Quem diria que Gilbert Grissom, o perito conhecido no Laboratório de Las Vegascomo o homem de gelo, sem coração, teria uma namorada? E ainda por cima mais nova que ele e sua subordinada? O que seus amigos diriam? O que diria Ecklie? O relacionamento deles era segredo, pois havia uma regra no departamento que proibia o relacionamento afetivo entre supervisor e subordinado. Com  certeza se os seus amigos e colegas de trabalho soubessem, não acreditariam e quanto a Ecklie, na certa ele encontraria uma forma de despedí-los. Devido a isso, decidiram manter o relacionamento em segredo e isso o tornava mais emocionante.
Olhou para o relógio que trazia em seu pulso. Estava quase na hora de se encontrarem. Ele havia feito reservas no melhor restaurante de Vegas. Marcaram de se encontrarem lá. Sara era independente demais para aceitar que ele a buscasse em casa. E não foi por falta de insistência. Ele fizera de tudo, usara todos os argumentos para convencê-la a aceitar seu pedido, mas a morena se mostrou irredutível. Talvez fora essa determinação o que fizera com que ele se apaixonasse por ela. Ele não sabia.
Pegou as chaves do carro e desceu as escadas do prédio onde morava assoviando uma canção alegre. Estava feliz. Entrou no carro, deu partida e em poucos minutos chegava ao restaurante onde fizera as reservas.
Era um ambiente sofisticado, bem localizado. Aquele era o melhor restaurante da cidade. Os garçons circulavam silenciosamente por entre as mesas forradas com toalhas impecavelvemte brancas. Ao fundo havia um tablado onde ficavam os músicos e uma pista de dança para os casais apaixonados. Grissom olhou satisfeito para interior do restaurante. Não poderia ter feito escolha melhor. Valera a pena a espera. Sara merecia tudo aquilo e o momento pedia tanto esmero, afinal se tratava do seu primeiro encontro com sua namorada.
Aproximou-se da recepcionista e deu seu nome. Foi conduzido para a sua mesa. Chegou um pouco adiantado. Ela ainda não estava lá. Pediu ao garçom uma garrafa de vinho tinto que em pouco tempo foi trazida à sua mesa. Ele viu a bebida ser despejada com cuidado em sua taça. Bebericou lentamente enquanto esperava ansiosamente por Sara.
Alguns minutos se passaram e ele ouviu um alvoroço. Todos os homens presentes ali voltaram sua atenção para a porta de entrada. Grissom fora o único que não se movera. A única pessoa que lhe importava ainda não chegara. “E se ela  tiver desistido?” , ele pensou mas logo  afastou esse pensamento. Sara não faria isso. Não ela.
Pela entrada do restaurante, uma mulher esplendorosa, de cabelos e olhos castanhos, trajando um belo vestido vermelho que lhe moldava o corpo, entrava elegantemente. Trazia em seu pescoço uma correntinha de ouro com um pingente de borboleta. Ela parecia deslizar pelo chão de tão suave que era seu andar. Em suas mãos trazia uma carteira preta. A maquiagem suave realçava o brilho de seu rosto. Era a mulher mais bonita de todo o restaurante. Cada vez mais aumentava o burburinho entre os homens que não paravam de se perguntar quem seria aquela mulher maravilhosa que acabara de entrar. Também não cessavam os elogios à sua beleza. Grissom sem querer lançou um olhar em sua direção. Estava curioso, mas mais ansioso estava pela chegada de Sara, que demorava. Quando o seu  olhar se encontrou com o dela, ele engoliu em seco. Ficou estático, sem fala.
Ele mal podia acreditar no que seus olhos viam. Era ela. A sua Sara. Ela era a formosa dama de vermelho que fizera  os homens suspirarem encantados.
Ele olhou à volta. Todo o time masculino dali mantinham o olhar fixo nela, como se etivessem vendo uma sereia. Todos desde os jovens até os mais velhos como ela, não paravam de olhá-la. As mulheres lançavam olhares de pura inveja para ela. Se ela percebeu os olhares que eles lhe lançavam, não deixou transparecer. Ele se sentia orgulhoso, pois a dona de tanta beleza era sua namorada e de mais ninguém.
Ela seguiu impoluta pelo corredor do restaurante. Ela abriu um sorriso encantador quando o seu olhar encontrou com o de Grissom. Caminhou mais alguns passos para chegar até onde ele estava. Ele se levantou e fez questão de puxar a cadeira para que ela se sentasse. Ela sentou-se. E ele ficou de frente para ela.
Ele a olhava admirado. Nunca a vira tão tão bela. Estava acostumado a vê-la sempre com as roupas de trabalho, que vê-ladaquela forma sensual e linda, lhe dava a sensação de se tratar de uma outra pessoa. Mas não se tratava de outra pessoa, era ela mesma quem estava sentada à sua frente. Sentia-se um privilegiado. Os outros não teriam a mesma oportunidade. Eles podiam somente observá-la, enquanto ele podia tê-la junto a si. Ele era o dono daquela jóia preciosa. Foi tirado do seu devaneio pelo comentário que Sara fizera:
_ Este restaurante é muito lindo e aconchegant, Griss.
_ Você merece, minha querida. A propósito você está linda!
Ela corou. Não estava acostumada a receber elogios.
_ Obrigada!
Fizeram os pedidos e jantaram silenciosamente. Comunicavam-se apenas com sorrisos e olhares. Sara olhava para a pista de dança. O local onde estavam dava uma visão perfeita da pista que naquele momento estava vazia. Quando a banda omeçou a tocar suavemente uma música lenta, eles ainda permaneceram em seus lugares desfrutando da presença um do outro, longe das paredes e dos olhares curiosos e interrogativos do pessoal do laboratório. Ali podiam agir livremente sem se preocupar com o que os outros pensariam. Aproveitariam o momento. Decidiriam que respostas dariam aos amigos quando eles perguntassem o que cada um fizera durante a sua noite de folga. Mas agora só pensavam no que estavam vivendo naqquele momento.
A chegada de um jovem rapaz quebrou o diálogo silencioso estabelecido por eles.
_ Com licença senhor, mas o senhor permite que eu tenha a honra de dançar com a sua sua linda filha? – disse o rapaz galantemente, olhando diretamente para Sara.
Grissom fechou o cenho. Sara ria disfarçadamente. Que ousadia! Como outro homem ousava convidar sua mulher para dançar? E porque pensavam que ela era sua filha? Um homem mais experiente não pode namorar uma mulher mais jovem? Isso era por acaso um pecado ou crime? Olhando nos olhos do rapaz lhe respondeu secamente:
_ Não. Ela não pode. E esta linda dama não é minha filha, é minha namorada!
_ Oh! Me desculpe! – ele gaguejou – eu não fazia ideia.
Ele desculpou-se e saiu tremendo.
Ainda foram interrompidos por outros homens que insistiam em tirá-la para dançar e tentar conquistá-la. Grissom suspirou. Era a sua ve de fazer o pdido para ela.
_ Minha querida!  - ele disse afagando-lhe a mão – concede-me a honra desta dança?
Ela riu o mais belo dos sorrisos.
_ Gil, você sabe que u não sei dançar... – ela objetou.
_ Vamos querida! Eu te ensino. É só você se deixar levar pela música e me deixar te guiar.
Tomou a mão dela sob a sua e conduziu-a à pista de dança sem esperar  pela resposta dela.
Tocou suavemente a face dela, fazendo uma leve carícia. Ela estremeceu e fechou os olhos. Aproximou seu corpo do dela. Com uma das mãos envolveu-lhe a cintura fina, trazendo-a para ainda mais perto de si.
Começaram a movimentar-se pela pista de dança bm devagar. Ele aproximou sua boca do ouvido dela e sussurrou-lhe:
_ Eu nunca tinha visto você tão bela quanto esta noite.
Ela sorriu. Sem quebrar o encanto que se formou ali, ela respondeu:
_ Eu queria impressionar você. Eu consegui?
_ Pode apostar que sim, querida. Eu nunca tinha te visto brilhar tanto... – ele afagou mais uma vez o rosto dela.
Ela repousou o rosto no ombro de Grissom. Estava deliciada com as palavras carinhosas que ele proferia. Ele continuou:
_ Eu nunca tinha visto tantos homens te convidando para dançar... – ele disse com um leve tom de quem estava enciumado – Eles estão procurando um pouco de romance,
Ela assentiu afirmativamente.
_ Dê a eles uma chance...  – ele brincou.
_ Tem certeza de que é isso o que você quer? – ela fez que se afastaria dele – acho que aqule garoto ainda está por aqui...
Grissom a puxou para si novamente, forçando ainda mais o contato entre eles.
_ Eu não estava falando sério... Não vou deixar qu outro tome o que eu levei anos para conquistar.
_ Eu também não  estava falando sério. Eu só quero você.
Eles riram. Grissom fez com que Sara rodopiasse e olhou-a de cima a baixo.
_ Eu nunca tinha visto este vestido que você está usando.
_ Comprei especialmente para o nosso encontro, para você. Gostou?
Ele assentiu.
_ Ou os adornos em seu cabelo qu realçam seus olhos.
_ Eu queria estar linda para você.
_ Você é linda querida. Eu estava tão cego Sara. Como eu pude algum dia acreditar que conseguiria viver sem você?
_ Shiiii! – ela pôs o dedo nos lábios dele – isso já passou. O importante é que  estamos juntos agora.
Grissom riu. Ela dissera a verdade. O importante era que estavam juntos. O passado era exatamente isso: passado.
_ É verdade amor. A dama de vermelho está dançando comigo. De rostinho colado. Aquela que é desejada por outros homens – ele disse sorrindo.
_ Vamos fazer de conta qu não há ninguém aqui, só eu e você. Aqui nos seus braços é onde eu quero estar sempre – ela disse suavemente.
Enquanto dançavam Grissom deixou-se levar pelas emoções de estar ao lado de Sara, dançando com ela.
“Amo tanto essa mulher! Mas eu mal conhço essa bela que está ao meu lado... Há ainda tanta coisa para aprender... seus gostos, suas preferências, seus sonhos mais secretos...” pensava Grissom. Em voz alta o suficinte para que somnte la ouvisse, ele disse:
_ Eu nunca esquecerei sua aparência esta noite.
Durante toda a dança eles tiveram consciência do contato de suas peles. Ela sentia a necessidade de estar intimamente com ele crescer. Não somnte nela, mas nele também. Já podia sentir os indícios do desejo dele, que nada mais eram que reflexo do dela. Por isso disse em um sussurro:
_ Podemos continuar nosso encontro em casa? Aqui tem muita gente.
Ele comprendeu xatamente o que ela queria dizer. Ele sentia o corpo em chamas. Bastava estar junto dela para que seu sangur fervesse e dsejasse unir seu corpo ao dela. Por fim disse:
_ Vamos!
Pediram a conta. Pagaram e seguiram para o apartamento de Grissom. Subiram as escadas em silêncio, de mãos dadas. Entraram no apartamento dele. Todo o apartamento era decorado com poucos móveis, em tons sóbrios, tudo de muito bom gosto. Era um apartamento grande, espaçoso. Havia somente o essencial. Grissom era um homem prático, no que se referia à decoração.
Ela seguiu para o quarto dele. Já havia estado ali outras vezes.  Quando voltou ela vestia uma camisa dele que mal cobria suas pernas longas.
Ele ligou o aparelho de som. Aproximou-se dela e tirou-a para dançar novamente. Dessa vez sem ninguém para atrapalhar. Mantiveram os corpos colados novamente.
_ Eu nunca tinha te visto tão maravilhosa quanto você estava esta noite – ele disse para ela carinhosamente.
_ Prpare-se querido! Haverá outras vezes. Essa foi a primeira de muitas.
_ Eu nunca tinha te visto brilhar tanto quanto esta noite, você estava incrível!
_ É porque eu estava com um homem maravilhoso ao meu lado.
Os dois riram.
_ Eu nunca tinha visto tanta gente querendo estar ao seu lado. Exceto o Greg e o Nick. Confesso que fiquei com ciúmes.
_ Você sabe que não precisa...
Ele a calou com um beijo suave e breve.
_ E quando você olhou para mim  sorriu, você tirou o um fôlgo. Sara, eu nunca tinha sentido isso, sse sentimento tão completo e absoluto, como eu sinto esta noite.
Aproximaram ainda mais os corpos como se dessa forma pudessem aplacar a fome que sentiam um pelo outro e continuaram a dança no ritmo deles.
_ A dama de vermelho está dançando comigo de rostinho colado. Meu amor, não há ninguém aqui, só eu e você. Mas eu mal conheço essa bela que está ao meu lado!
_ Isso podemos resolver!
Nada mais precisava ser dito. Silenciosamente seguiram para o quarto e deram vazão ao que vinham contendo durante toda a noite. Se amaram sem pudores. Depois de saciados, permaneceram deitados, entrelaçados. Antes de adormecer ele lhe sussurrou:
_ Eu nunca esquecerei a sua aparência esta noite, meu amor.
_ O que você disse? – ela prguntou já um pouco sonolenta.
_ Eu nunca esquecerei sua aparência esta noite, querida.  Minha dama de vermelho. Eu te amo! – ele disse beijando-lhe a boca.
_ Eu também te amo Griss.
Adormeceram felizes. Estavam completos, tinham um ao outro.
The End!!



2


Título: Tão Linda
Shipper: GSR
Gênero: Songfic /Romance
Classificação:  NC- 18
Sinopse: Em sua noite de núpcias Grissom abre seu coração para Sara.

*Fic livremente baseada na música So Beautiful – Chris de Burgh


A cama com lençóis alvos era o palco do amor dos dois. Mal podia acreditar que o que tanto sonhara se tornara realidade. Estavam casados! Eram marido e mulher.
Olhou para a morena que repousava suavemente a cabeça em seu peito. Ela era linda, tinha o corpo mais maravilhoso que podia existir: era magra, com as pernas longas e delgadas, a pele alva e acetinada. Mas não era apenas o corpo que o fascinava, que o fazia amar aquela mulher como jamais amara a outra. Não era apenas isso, eles foram feitos um para o outro. Continuou a observá-la enquanto a sua mão acariciava as costas de sua esposa. Será que ela era capaz de saber o quanto a amava? O quanto ansiara para realizar esse desejo? Estaria ele sonhando? Se fosse sonho não queria acordar. O brilho da aliança na mão esquerda dela ofuscou-lhe os olhos. Não era sonho, era realidade. Sara Sidle era definitivamente sua mulher.
Instalados em um quarto de um luxuoso Hotel de Las Vegas, desfrutavam de sua lua-de-mel, presente dos amigos.
As roupas estavam espalhadas por todo o quarto. Estavam deitados na imensa cama de casal da suíte, com um lençol cobrindo-lhes os corpos nus. Ela estava adorável naquela posição, com a cabeça descansando em seu peito. Como pudera perder tanto tempo, tentando afastá-la de sua vida? Estava tão absorto em seus pensamentos que assustou-se quando ela lhe falou:
_ Um beijo por seus pensamentos – disse aninhando-se ainda mais a ele.
Ele julgara que ela estiva dormindo. Como falar para ela o que sentia, se nem mesmo ele sabia? Ele a olhou carinhosamente.
_ Quer mesmo saber?
_  Quero.
Ele tento explicar seus sentimentos da melhor forma possível.
_ Estou deitado esta noite, pensando nos dias que tivemos, pensando em tudo o que vivemos para chegar até aqui.
_ Gil não precisamos nos lembrar disso... – ela disse suavemente – é nossa noite de núpcias, não vamos estragá-la lembrando de coisas tristes...
_ Mas eu preciso meu amor... mas não vou falar de coisas tristes...
_ Não?
_ Não.
_ Então me fale.
Ele se recostou na cama procurando uma forma de ficar de frente a ela. Precisava confessar-lhe o que trazia no peito. A amava tanto... Ela também se ajeitou.
_ Eu fico imaginando se o mundo seria tão lindo, se eu não tivesse olhado dentro dos  seus olhos castanhos.
Ele tocou-lhe a face suavemente. O mérito de estarem casados e desfrutando aquele momento especial era dela. Unicamente dela. Fora ela quem lutara para que o amor deles desse certo. Seria agradecido a ela eternamente.
_ Como você soube que eu estava esperando? Que eu estava esperando por você, se nem eu mesmo sabia? – ele perguntou, enquanto beijava-lhe os lábios.
_ Talvez porque eu também estava esperando por você... Eu sempre te amei Gil. Sempre.
Ela retribuiu o  beijo e o abraçou mais forte. Podia sentir o coração dele bater mais e mais forte.
_ Eu nunca imaginei que o mundo seria tão lindo, com você na minha vida – ele disse dando uma leve mordida no lóbulo da orelha dela. Ela soltou um gemido – Se soubesse eu já teria me entregado há mais tempo...
Ela já estava em chamas novamente. Ele tinha um domínio sobre o corpo dela como nenhum outro homem tivera e jamais teria. Ele sabia exatamente onde e como tocar. Ele também não ficava atrás.
Começou a traçar uma trilha de beijos pelo pescoço de Sara, enquanto uma de suas mãos percorria o corpo de sua esposa. Inclinou sobre ela fazendo-a deitar novamente, ficando por cima.
Grissom começou a explorar-lhe o corpo glorioso. Começou abocanhando  avidamente os lindos seios. Primeiro um, depois o outro. Sugava-os como se deles sorvesse o alimento de que precisava para viver. Sara se contorcia debaixo dele.
_ Griss... -  ela murmurava, e se agarrava ainda mais aos lençóis.
Ela sabia que aquilo era apenas o começo. Ele olhou novamente nos olhos dela e disse sorrindo:
_ Estou passando todos os dias sonhando com as noites que tivemos e as que ainda vamos ter -  disse entre beijos – essa noite é apenas o começo. Será a primeira de muitas.
A boca de Grissom percorreu mais uma porção do corpo delgado da morena. Agora ele beijava o abdome liso de Sara, enquanto as mãos experientes vagueavam pelas pernas torneadas. Ele aspirou o perfume que exalava do corpo dela. Era inebriante. Não conseguia entender como ou quando ela se tornara tão essencial para ele. Estivera dentro dela há pouco tempo e ainda sentia falta de tê-la junto a si. Corpo com corpo. Coração com coração.
_ Eu nunca imaginei que o amor seria um milagre  - ele dizia enquanto depositava beijinhos sensuais por onde passava – Você me transformou em um homem melhor, sabia? Quando eu penso em todos os amores anteriores... percebo que só agora eu estou completo.
Desceu a mão lentamente para a região aveludada entre as pernas dela. Friccionou o dedo lentamente, fazendo movimentos circulares no clitóris. Introduziu um dedo suavemente. Ela estava molhada, quase pronta. Logo a mão cedeu lugar para a boca dele. Tomou posse com a boca daquela região sagrada, introduziu a língua, dando suaves lambidas, em seguida  deu um beijo. Sara já não cabia em si.
_ Gil... Ah!... eu vou... – ela não chegou a completar a frase. Foi atingida por espasmos maravilhosos, o corpo todo se contorcendo em completa entrega ao prazer. Chegara ao clímax.
_ Mas agora que eu encontrei você, estou voando. Você foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu nunca soube que o amor seria tão lindo para mim...
Ela enroscou a mão nos cabelos grisalhos que tanto amava.
_ Repete.
_ Eu nunca soube que o amor seria tão lindo para mim.
Sara estava inebriada com as sensações maravilhosas proporcionadas  pelo marido. Ele era um amante habilidoso, atencioso e terno. Suas carícias a levavam à loucura. Além de tudo isso, ele era romântico também. Seu coração dava pulos de felicidade a cada palavra proferida por ele. Estava realmente encantada com a noite de amor poética. Era bem a cara de Grissom mesmo. Ela sabia que para ele estava sendo difícil manter o controle para lhe proporcionar absoluto prazer. Podia sentir em seu baixo ventre a manifestação do seu desejo. Fez uma manobra a fim de ficar por cima dele e conseguiu. Era a sua vez de retribuir.
Traçou beijos pelo pescoço do marido. Marido! Ainda tiinha de se acostumar a essa nova fase de sua vida. Passou a mão pelo torso másculo dele e brincou com os mamilos: acariciou-os entre os dedos, sugou, mordiscou...
_ Então nós dançamos ao ritmo do amor que está queimando como chama – ele disse quase num sussurro.
Ela desceu um pouco mais. Beijou o abdome dele e seguiu para o objeto do seu desejo. Empalmou a ereção pungente e pulsante fazendo suaves movimentos de vai e vem. Para cima e para baixo. Um sorriso brincou em seus lábios. Estava curiosa para saber o gosto dele. Lentamente direcionou o membro dele para a sua boca. Nunca em toda a sua vida havia feito uma coisa dessas. Era uma experiência nova. Diferente. Enquanto o engolia com sua boca quente e suave, acariciava-lhe os testículos. Ele gemeu de prazer.
_ E quando você me toca, eu quase não consigo me mover. Você tira o meu fôlego – ele disse num murmúrio, depois completou – Eu não agüento mais Sar...
Deu um giro de 180° e logo estava sobre ela novamente. Afastou-lhe as pernas com os joelhos e posicionou-se entre elas, insinuando-se na caverna quente e úmida dela, sem contudo penetrá-la.  Fitando-lhe nos olhos, lhe disse:
_ Você me dá tudo o que eu desejo sentir. E o que sinto é amor. Quando nos tornamos um tudo se torna melhor. A noite se torna dia...
_ Gil... eu ... preciso de você.... – ela disse ofegante – aqui... dentro de mim.
Em um movimento firme e habilidoso, ele a penetrou. Movimentou-se inicialmente de forma suave. Ela arqueava o corpo dando mostras de que queria mais. Ele aumentou o ritmo. Agora executavam uma dança erótica. Não sabiam onde começava um e terminava o outro. Grissom presenteou-a com estocadas cada vez mais fortes e precisas e com movimentos ferozes. O membro latejava, já dava sinais de que não tardaria a gozar. Achegou-se ainda mais ao corpo dela. Sara já não agüentava mais. Seu corpo convulsionou em espasmos gloriosos. Sentia que estava em uma montanha russa. O prazer era imenso. Não demorou muito e Grissom explodiu dentro dela. Os dois haviam caído no precipício da satisfação. Ele gritou o nome dela no auge do clímax.
_ E então você me leva ao paraíso do seu coração. Eu te amo, Sara! – ele disse ainda ofegante.
Ela se sentia mole. Ainda podia senti-lo dentro de si. Só ele a completava, a preenchia. A respiração começava a voltar ao normal.
_ Eu também te amo!
Ele a olhou carinhosamente.
_ Ninguém jamais te falou que você é a melhor coisa que já existiu?
_ Não. Ninguém nunca me disse isso.
Ele tocou suavemente o rosto dela com a ponta dos dedos. A pele era macia como uma seda.
_ Você é a melhor coisa que já existiu... Você é tão linda... tão linda...
_ Pare com isso Gil, eu sei que eu não sou bonita...
_ Você é linda para mim...
Ela franziu o cenho.
_ Onde você quer chegar com tudo isso?
_Estou parado esta noite, na nossa noite de núpcias, pensando nos momentos que teremos. Eu nunca soube que você seria tão linda...
Ele parou e respirou fundo. A amava tanto, tanto. Continuou:
_ O que eu quero dizer é: desde o dia que você entrou em minha vida, eu me apaixonei. Mas tive medo, fui covarde. Agora tudo mudou. Sou outra pessoa, sou um novo homem. Com tudo isso, eu apenas quero dizer que você me faz feliz.
Sara estava chorando, mas não de tristeza. Era pura felicidade. Ninguém jamais havia falado coisas tão belas para ela. E ouvir isso da boca de Grissom era algo que ela não podia explicar. Ele colheu as lágrimas do rosto dela com a ponta dos dedos.
_ Eu nunca soube que o amor seria tão lindo para mim. Ei, não precisa chorar querida. Acostume-se, você é tão linda para mim...
Deitaram –se abraçados, satisfeitos física e emocionalmente.
_ Você é tão linda para mim... Tão linda...
Nunca se sentiram tão felizes. E era apenas o começo. Era somente o início de uma nova caminhada. Juntos. Unidos pelos laços do amor e do matrimônio.
The End



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Impossível não imaginá-los juntos S2