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A Dama de Vermelho

Bia Sidle | 23:57 | 0 comentários



Título: A Dama de Vermelho
Shipper: GSR
Gênero: Songfic/Romance
Classificação: NC – 13
Sinopse: Grissom e Sara começam a namorar e têm seu primeiro encontro.

*Fic livremente baseada na música Lady in Red – Chris de Burgh

Ele estava ansioso. O grande momento estava chegando. Em pouco tempo se encontraria com ela. Olhou mais uma vez para a sua imagem refletida no espelho. Não estava mal. Os cabelos grisalhos estavam cuidadosamente penteados, a barba bem feita, a roupa impecavelmente alinhada. Trajava um terno preto com uma camisa vermelha por baixo,calça e sapatos também pretos conforme a ocasião pedia. E para completaruma colônia de fragrância suave. Queria agradá-la.
Custava a acreditar que aquilo fosse verdade. As vezes tinha de se beliscar para se certificar de que tudo não tratava de um sonho. Coforme os minutos iam passando, ele ficava mais nervoso. Sentia-se como um adolescente indo ao primeiro encontro com a namorada, embora ele já tivesse passado dos cinquenta anos. Era uma experiência nova para ele. Como comportar-se ante o primeiro encontro com sua namorada?
Ele riu do próprio pensamento. Namorada! Quem diria que Gilbert Grissom, o perito conhecido no Laboratório de Las Vegascomo o homem de gelo, sem coração, teria uma namorada? E ainda por cima mais nova que ele e sua subordinada? O que seus amigos diriam? O que diria Ecklie? O relacionamento deles era segredo, pois havia uma regra no departamento que proibia o relacionamento afetivo entre supervisor e subordinado. Com  certeza se os seus amigos e colegas de trabalho soubessem, não acreditariam e quanto a Ecklie, na certa ele encontraria uma forma de despedí-los. Devido a isso, decidiram manter o relacionamento em segredo e isso o tornava mais emocionante.
Olhou para o relógio que trazia em seu pulso. Estava quase na hora de se encontrarem. Ele havia feito reservas no melhor restaurante de Vegas. Marcaram de se encontrarem lá. Sara era independente demais para aceitar que ele a buscasse em casa. E não foi por falta de insistência. Ele fizera de tudo, usara todos os argumentos para convencê-la a aceitar seu pedido, mas a morena se mostrou irredutível. Talvez fora essa determinação o que fizera com que ele se apaixonasse por ela. Ele não sabia.
Pegou as chaves do carro e desceu as escadas do prédio onde morava assoviando uma canção alegre. Estava feliz. Entrou no carro, deu partida e em poucos minutos chegava ao restaurante onde fizera as reservas.
Era um ambiente sofisticado, bem localizado. Aquele era o melhor restaurante da cidade. Os garçons circulavam silenciosamente por entre as mesas forradas com toalhas impecavelvemte brancas. Ao fundo havia um tablado onde ficavam os músicos e uma pista de dança para os casais apaixonados. Grissom olhou satisfeito para interior do restaurante. Não poderia ter feito escolha melhor. Valera a pena a espera. Sara merecia tudo aquilo e o momento pedia tanto esmero, afinal se tratava do seu primeiro encontro com sua namorada.
Aproximou-se da recepcionista e deu seu nome. Foi conduzido para a sua mesa. Chegou um pouco adiantado. Ela ainda não estava lá. Pediu ao garçom uma garrafa de vinho tinto que em pouco tempo foi trazida à sua mesa. Ele viu a bebida ser despejada com cuidado em sua taça. Bebericou lentamente enquanto esperava ansiosamente por Sara.
Alguns minutos se passaram e ele ouviu um alvoroço. Todos os homens presentes ali voltaram sua atenção para a porta de entrada. Grissom fora o único que não se movera. A única pessoa que lhe importava ainda não chegara. “E se ela  tiver desistido?” , ele pensou mas logo  afastou esse pensamento. Sara não faria isso. Não ela.
Pela entrada do restaurante, uma mulher esplendorosa, de cabelos e olhos castanhos, trajando um belo vestido vermelho que lhe moldava o corpo, entrava elegantemente. Trazia em seu pescoço uma correntinha de ouro com um pingente de borboleta. Ela parecia deslizar pelo chão de tão suave que era seu andar. Em suas mãos trazia uma carteira preta. A maquiagem suave realçava o brilho de seu rosto. Era a mulher mais bonita de todo o restaurante. Cada vez mais aumentava o burburinho entre os homens que não paravam de se perguntar quem seria aquela mulher maravilhosa que acabara de entrar. Também não cessavam os elogios à sua beleza. Grissom sem querer lançou um olhar em sua direção. Estava curioso, mas mais ansioso estava pela chegada de Sara, que demorava. Quando o seu  olhar se encontrou com o dela, ele engoliu em seco. Ficou estático, sem fala.
Ele mal podia acreditar no que seus olhos viam. Era ela. A sua Sara. Ela era a formosa dama de vermelho que fizera  os homens suspirarem encantados.
Ele olhou à volta. Todo o time masculino dali mantinham o olhar fixo nela, como se etivessem vendo uma sereia. Todos desde os jovens até os mais velhos como ela, não paravam de olhá-la. As mulheres lançavam olhares de pura inveja para ela. Se ela percebeu os olhares que eles lhe lançavam, não deixou transparecer. Ele se sentia orgulhoso, pois a dona de tanta beleza era sua namorada e de mais ninguém.
Ela seguiu impoluta pelo corredor do restaurante. Ela abriu um sorriso encantador quando o seu olhar encontrou com o de Grissom. Caminhou mais alguns passos para chegar até onde ele estava. Ele se levantou e fez questão de puxar a cadeira para que ela se sentasse. Ela sentou-se. E ele ficou de frente para ela.
Ele a olhava admirado. Nunca a vira tão tão bela. Estava acostumado a vê-la sempre com as roupas de trabalho, que vê-ladaquela forma sensual e linda, lhe dava a sensação de se tratar de uma outra pessoa. Mas não se tratava de outra pessoa, era ela mesma quem estava sentada à sua frente. Sentia-se um privilegiado. Os outros não teriam a mesma oportunidade. Eles podiam somente observá-la, enquanto ele podia tê-la junto a si. Ele era o dono daquela jóia preciosa. Foi tirado do seu devaneio pelo comentário que Sara fizera:
_ Este restaurante é muito lindo e aconchegant, Griss.
_ Você merece, minha querida. A propósito você está linda!
Ela corou. Não estava acostumada a receber elogios.
_ Obrigada!
Fizeram os pedidos e jantaram silenciosamente. Comunicavam-se apenas com sorrisos e olhares. Sara olhava para a pista de dança. O local onde estavam dava uma visão perfeita da pista que naquele momento estava vazia. Quando a banda omeçou a tocar suavemente uma música lenta, eles ainda permaneceram em seus lugares desfrutando da presença um do outro, longe das paredes e dos olhares curiosos e interrogativos do pessoal do laboratório. Ali podiam agir livremente sem se preocupar com o que os outros pensariam. Aproveitariam o momento. Decidiriam que respostas dariam aos amigos quando eles perguntassem o que cada um fizera durante a sua noite de folga. Mas agora só pensavam no que estavam vivendo naqquele momento.
A chegada de um jovem rapaz quebrou o diálogo silencioso estabelecido por eles.
_ Com licença senhor, mas o senhor permite que eu tenha a honra de dançar com a sua sua linda filha? – disse o rapaz galantemente, olhando diretamente para Sara.
Grissom fechou o cenho. Sara ria disfarçadamente. Que ousadia! Como outro homem ousava convidar sua mulher para dançar? E porque pensavam que ela era sua filha? Um homem mais experiente não pode namorar uma mulher mais jovem? Isso era por acaso um pecado ou crime? Olhando nos olhos do rapaz lhe respondeu secamente:
_ Não. Ela não pode. E esta linda dama não é minha filha, é minha namorada!
_ Oh! Me desculpe! – ele gaguejou – eu não fazia ideia.
Ele desculpou-se e saiu tremendo.
Ainda foram interrompidos por outros homens que insistiam em tirá-la para dançar e tentar conquistá-la. Grissom suspirou. Era a sua ve de fazer o pdido para ela.
_ Minha querida!  - ele disse afagando-lhe a mão – concede-me a honra desta dança?
Ela riu o mais belo dos sorrisos.
_ Gil, você sabe que u não sei dançar... – ela objetou.
_ Vamos querida! Eu te ensino. É só você se deixar levar pela música e me deixar te guiar.
Tomou a mão dela sob a sua e conduziu-a à pista de dança sem esperar  pela resposta dela.
Tocou suavemente a face dela, fazendo uma leve carícia. Ela estremeceu e fechou os olhos. Aproximou seu corpo do dela. Com uma das mãos envolveu-lhe a cintura fina, trazendo-a para ainda mais perto de si.
Começaram a movimentar-se pela pista de dança bm devagar. Ele aproximou sua boca do ouvido dela e sussurrou-lhe:
_ Eu nunca tinha visto você tão bela quanto esta noite.
Ela sorriu. Sem quebrar o encanto que se formou ali, ela respondeu:
_ Eu queria impressionar você. Eu consegui?
_ Pode apostar que sim, querida. Eu nunca tinha te visto brilhar tanto... – ele afagou mais uma vez o rosto dela.
Ela repousou o rosto no ombro de Grissom. Estava deliciada com as palavras carinhosas que ele proferia. Ele continuou:
_ Eu nunca tinha visto tantos homens te convidando para dançar... – ele disse com um leve tom de quem estava enciumado – Eles estão procurando um pouco de romance,
Ela assentiu afirmativamente.
_ Dê a eles uma chance...  – ele brincou.
_ Tem certeza de que é isso o que você quer? – ela fez que se afastaria dele – acho que aqule garoto ainda está por aqui...
Grissom a puxou para si novamente, forçando ainda mais o contato entre eles.
_ Eu não estava falando sério... Não vou deixar qu outro tome o que eu levei anos para conquistar.
_ Eu também não  estava falando sério. Eu só quero você.
Eles riram. Grissom fez com que Sara rodopiasse e olhou-a de cima a baixo.
_ Eu nunca tinha visto este vestido que você está usando.
_ Comprei especialmente para o nosso encontro, para você. Gostou?
Ele assentiu.
_ Ou os adornos em seu cabelo qu realçam seus olhos.
_ Eu queria estar linda para você.
_ Você é linda querida. Eu estava tão cego Sara. Como eu pude algum dia acreditar que conseguiria viver sem você?
_ Shiiii! – ela pôs o dedo nos lábios dele – isso já passou. O importante é que  estamos juntos agora.
Grissom riu. Ela dissera a verdade. O importante era que estavam juntos. O passado era exatamente isso: passado.
_ É verdade amor. A dama de vermelho está dançando comigo. De rostinho colado. Aquela que é desejada por outros homens – ele disse sorrindo.
_ Vamos fazer de conta qu não há ninguém aqui, só eu e você. Aqui nos seus braços é onde eu quero estar sempre – ela disse suavemente.
Enquanto dançavam Grissom deixou-se levar pelas emoções de estar ao lado de Sara, dançando com ela.
“Amo tanto essa mulher! Mas eu mal conhço essa bela que está ao meu lado... Há ainda tanta coisa para aprender... seus gostos, suas preferências, seus sonhos mais secretos...” pensava Grissom. Em voz alta o suficinte para que somnte la ouvisse, ele disse:
_ Eu nunca esquecerei sua aparência esta noite.
Durante toda a dança eles tiveram consciência do contato de suas peles. Ela sentia a necessidade de estar intimamente com ele crescer. Não somnte nela, mas nele também. Já podia sentir os indícios do desejo dele, que nada mais eram que reflexo do dela. Por isso disse em um sussurro:
_ Podemos continuar nosso encontro em casa? Aqui tem muita gente.
Ele comprendeu xatamente o que ela queria dizer. Ele sentia o corpo em chamas. Bastava estar junto dela para que seu sangur fervesse e dsejasse unir seu corpo ao dela. Por fim disse:
_ Vamos!
Pediram a conta. Pagaram e seguiram para o apartamento de Grissom. Subiram as escadas em silêncio, de mãos dadas. Entraram no apartamento dele. Todo o apartamento era decorado com poucos móveis, em tons sóbrios, tudo de muito bom gosto. Era um apartamento grande, espaçoso. Havia somente o essencial. Grissom era um homem prático, no que se referia à decoração.
Ela seguiu para o quarto dele. Já havia estado ali outras vezes.  Quando voltou ela vestia uma camisa dele que mal cobria suas pernas longas.
Ele ligou o aparelho de som. Aproximou-se dela e tirou-a para dançar novamente. Dessa vez sem ninguém para atrapalhar. Mantiveram os corpos colados novamente.
_ Eu nunca tinha te visto tão maravilhosa quanto você estava esta noite – ele disse para ela carinhosamente.
_ Prpare-se querido! Haverá outras vezes. Essa foi a primeira de muitas.
_ Eu nunca tinha te visto brilhar tanto quanto esta noite, você estava incrível!
_ É porque eu estava com um homem maravilhoso ao meu lado.
Os dois riram.
_ Eu nunca tinha visto tanta gente querendo estar ao seu lado. Exceto o Greg e o Nick. Confesso que fiquei com ciúmes.
_ Você sabe que não precisa...
Ele a calou com um beijo suave e breve.
_ E quando você olhou para mim  sorriu, você tirou o um fôlgo. Sara, eu nunca tinha sentido isso, sse sentimento tão completo e absoluto, como eu sinto esta noite.
Aproximaram ainda mais os corpos como se dessa forma pudessem aplacar a fome que sentiam um pelo outro e continuaram a dança no ritmo deles.
_ A dama de vermelho está dançando comigo de rostinho colado. Meu amor, não há ninguém aqui, só eu e você. Mas eu mal conheço essa bela que está ao meu lado!
_ Isso podemos resolver!
Nada mais precisava ser dito. Silenciosamente seguiram para o quarto e deram vazão ao que vinham contendo durante toda a noite. Se amaram sem pudores. Depois de saciados, permaneceram deitados, entrelaçados. Antes de adormecer ele lhe sussurrou:
_ Eu nunca esquecerei a sua aparência esta noite, meu amor.
_ O que você disse? – ela prguntou já um pouco sonolenta.
_ Eu nunca esquecerei sua aparência esta noite, querida.  Minha dama de vermelho. Eu te amo! – ele disse beijando-lhe a boca.
_ Eu também te amo Griss.
Adormeceram felizes. Estavam completos, tinham um ao outro.
The End!!



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